Por onde andas...
Ouço o telefone chamar e corro para atender. Do outro lado a
voz não é sua.
Por onde andas aquele menino... Menino que brincava e
encantava. Menino que corria que caminhava. Menino que não sabia, mas sentia.
Menino que tinha medo, mas desbravava e encarava. Por onde andas aquele menino
que sonhava em ser grande, que fazia planos e sonhava com um futuro meio
utópico.Talvez. Menino que se perdera nas primaveras da vida. Que fora se
perdendo com o tempo. Abandonando-me ou se desprendendo de mim nas plataformas e
estações da vida. O que teria lhe acontecido? Peço-lhe que volte! Pois em mim
nada mudou. Ainda tenho sonhos fantasiosos. Ainda corro em poças d’água e faço
represas com água da chuva. Peço-lhe que volte! Pois em mim você jamais deixou
de existir. Mesmo que eu não seja importante para você, mas você é importante
para mim. Um menino em mim.
Fabiano Pacheco
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